domingo, 30 de outubro de 2011

*DIA NACIONAL DO POETA



*Dia Nacional do Poeta
 -20 de outubro

Vou poetando nesta tarde calma
da Fortaleza de sol ardente
homenageando poetas e poetisas
que faz da palavra sua vertente,

de amores e saudades e agonias
levando a tiracolo dias felizes
outros beirando na estrada
o colorido de outrora matizes.

A mente confabula com o tempo
as horas são vorazes vão seguindo
quando vem a tarde já sorrimos
do inesperado dia que fugindo

encontra o anoitecer da poesia
contando as estrelas sem luar
a mente não se cansa a na magia
remete-se na canção do verbo amar.

E segue o poeta das alvoradas,
do sol, do mar, da natureza viva
e nasce o poema que não cala
a mão vai deslizando a deriva.

Parabéns a todos os poetas.

 Sonia Nogueira

domingo, 2 de outubro de 2011

*FRANCINETE AZEVEDO





Francinete Azevedo

Nasceu em Fortaleza-CE aos vinte e sete dias do mês de janeiro. Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Ceará-UFC, em 1975. Exerceu o magistério durante dezesseis anos, dentre os quais quatorze como professora do município de Fortaleza.

 Sócia Titular ocupante da Cadeira nº 47 da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno. Membro da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB (Coordenadoria do Ceará), da União Brasileira de Trovadores – Seção de Fortaleza – CE, da Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará – ALMECE, da COOPCULTURA – CE e Sócia Adjunta da Sociedade Cearense de Geografia e História, Sócia Efetiva da Academia Cearense de Retórica e Sócia Fundadora da Academia Feminina de Letras do Ceará-AFELCE. Autora em parceria (com o escritor Ezequiel P. de Sousa) do livro “Ciranda de Emoções”, Ed. Selecta – Fortaleza-CE – 1997. Autora em parceria com a escritora Benildes Batista do Livro Tributo a um Semeador de Cultura.

 Autora dos livros infantis: “Histórias da Tia Nete” (volume I), “Histórias da Tia Nete” (volume II), “Histórias da Tia Nete No Reino dos Verdes Mares”, Editora RBS – ano 2001. “Vovó  Anastácia e as Mulheres Guerreiras Abolicionistas. Ed. IMEPH-2008. Cidadã Ipuense – Resolução n0 11 de 22/08/2002 – proposição do vereador Antônio Carlos Amarante da Silva – o então Presidente da Câmara Municipal.   
Contato: francineteazevedo@hotmail.com

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sábado, 1 de outubro de 2011

*CHORA COCÓ



Chora, Cocó, Chora

Chora, Cocó, Chora!
Se é que ainda podes chorar,
Os dias ensolarados
Arrematados de luz
Onde tu, bronzeado e sereno
Passavas sorrindo
Indo ao encontro do mar.

Chora, Cocó, Chora!
Se é que ainda podes chorar,
As noites em que a lua
Tonifica tuas águas
Rendilhadas de luar.
E tu, prateada passavas
Indo ao encontro do mar.

Chora, Cocó, Chora!
Se é que ainda podes chorar,
Algazarras e brincadeiras
Da meninada a se banhar
Entre cardume de penas e carás,
Pássaros e cigarras a cantarolar.
E tu, prateada passavas
Indo ao encontro do mar.

Chora, Cocó, Chora!
Se é que ainda podes chorar.
Deixas vazar tua lágrima
Alaga em pranto o coração.
Depois, revolta-te!
Ressurge da manta d’àgua encardida
E vai, vai ao encontro do mar.

Quem respeita a natureza, respeita a si.
Quem ama a natureza, ama o Cocó.

Quem entra pelo estacionamento do Shopping Iguatemi, naquele espaço onde circos
São montados, temporariamente, não acredita no que vê. Está sendo construída ali uma
geleira que já cortou boa parte do terreno, avança pela pista, onde fica as cancelas para
entrada de veículos, indicando ser um serviço de drenagem que em breve, pelo adiantado
da obra, irá jogar diretamente no Rio Cocó todo tipo de dejeto, dado o tamanha da largura
do canal.
É legal o que estão fazendo?


Clara Leda